terça-feira, 11 de novembro de 2008

Parque Ecológico João Basso


As belezas naturais do Parque Ecológico João Basso, localizado em solo rondonopolitano, não fariam feio diante de renomados pontos turísticos naturais existentes no Brasil afora. A 70 quilômetros do perímetro urbano de Rondonópolis, o parque é um rico espaço do cerrado mato-grossense que chama a atenção por seus córregos sinuosos, seus achados pré-históricos e suas formações rochosas que lembram uma pequena cidade. São 3.624 hectares de muitas maravilhas em um único local.
RESERVA - O Parque Ecológico João Basso é uma Reserva Particular do Patrimônio Natural, reconhecida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em 30 de dezembro de 1997, mediante a portaria 170. Trata-se de um parque privado, de propriedade da Agropecuária Basso, empresa dedicada às atividades agropastoris, com sede em Rondonópolis. O parque, na verdade, fica dentro da Fazenda Verde, de propriedade da Agropecuária.
As RPPNs são áreas privadas que têm como objetivo principal a conservação da biodiversidade. Dentro desse contexto, a criação do parque tratou-se de uma visão de futuro dos seus proprietários, que reservaram ao longo dos anos um amplo espaço intacto de matas, rios, cachoeiras e veredas dentro da propriedade maior. O parque está localizado às margens do rio Vermelho e rio Ponte de Pedra. O nome do parque, assim, é uma homenagem ao fundador da empresa.
LOCALIZAÇÃO - O deslocamento até o parque se dá pela rodovia BR-364, saída no sentido Campo Grande, aproximadamente 20 quilômetros de asfalto, entrando à direita e percorrendo mais 50 quilômetros, em estrada de terra (veja mapa nesta página). Na reserva, os atrativos são variados: córregos, cachoeiras, sítios ecológicos, fauna e flora típicas da região, constituindo-se em um rico complexo para as ações do ecoturismo.
PRÉ-HISTÓRIA - As pesquisas mostram que a região é habitada há milhares de anos. Esses estudos no parque começaram por volta de 1983. Uma das grandes atrações do parque é justamente a visitação aos sítios arqueológicos. São dezenas de sítios arqueológicos, com escavações científicas da missão franco-brasileira, como o Ferraz Egreja (o mais antigo), Cipó, Fazendinha, Antiqueira e Arqueiros. Somente no sítio arqueológico Ferraz Egreja são mais de 13 mil peças coletadas e enumeradas. Neste mês, por exemplo, um grupo de pesquisadores da França, com convênio com a Universidade de São Paulo (USP), estiveram no parque para pesquisas arqueológicas.

Nesses sítios, há estruturas arqueológicas, como concentrações de cerâmicas, urnas funerárias feitas com argila, utensílios lascados e polidos, restos de fogueiras, entre outros. “O homem pré-histórico ocupou este espaço tão peculiar há 7 mil anos e mais intensamente entre 5 mil e 1 mil anos atrás. Decorou grande número de paredes de abrigos com desenhos geométricos e alguns animais e figuras humanas, marcando assim seu território de circulação e também seu território de habitação”, consta no livro “Pré-história do Mato Grosso”, organizado por Águeda Vilhena Vialou, professora e pesquisadora do Muséum National d’Historie Naturelle, em Paris (França).











3 comentários:

Sala Verde Ciranda Aberta disse...

Lindas imagens .. so uma critica na hora de postar a noticia formatar o texto igual no world mesmo processo vai em justificar a pagina.
okk
Joelma

Alinne Araújo disse...

Gente, esse parque é aberto à visitação. Pretendo fazer uma viagem à Rondonópolis em Julho e não quero perder a oportunidade...

Alinne Araújo disse...

Na verdade eu estou querendo saber se é... faltou uma interrogação aí :s