
As belezas naturais do Parque Ecológico João Basso, localizado em solo rondonopolitano, não fariam feio diante de renomados pontos turísticos naturais existentes no Brasil afora. A 70 quilômetros do perímetro urbano de Rondonópolis, o parque é um rico espaço do cerrado mato-grossense que chama a atenção por seus córregos sinuosos, seus achados pré-históricos e suas formações rochosas que lembram uma pequena cidade. São 3.624 hectares de muitas maravilhas em um único local. 
RESERVA - O Parque Ecológico João Basso é uma Reserva Particular do Patrimônio Natural, reconhecida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em 30 de dezembro de 1997, mediante a portaria 170. Trata-se de um parque privado, de propriedade da Agropecuária Basso, empresa dedicada às atividades agropastoris, com sede em Rondonópolis. O parque, na verdade, fica dentro da Fazenda Verde, de propriedade da Agropecuária.
As RPPNs são áreas privadas que têm como objetivo principal a conservação da biodiversidade. Dentro desse contexto, a criação do parque tratou-se de uma visão de futuro dos seus proprietários, que reservaram ao longo dos anos um amplo espaço intacto de matas, rios, cachoeiras e veredas dentro da propriedade maior. O parque está localizado às margens do rio Vermelho e rio Ponte de Pedra. O nome do parque, assim, é uma homenagem ao fundador da empresa.
As RPPNs são áreas privadas que têm como objetivo principal a conservação da biodiversidade. Dentro desse contexto, a criação do parque tratou-se de uma visão de futuro dos seus proprietários, que reservaram ao longo dos anos um amplo espaço intacto de matas, rios, cachoeiras e veredas dentro da propriedade maior. O parque está localizado às margens do rio Vermelho e rio Ponte de Pedra. O nome do parque, assim, é uma homenagem ao fundador da empresa.
LOCALIZAÇÃO - O deslocamento até o parque se dá pela rodovia BR-364, saída no sentido Campo Grande, aproximadamente 20 quilômetros de asfalto, entrando à direita e percorrendo mais 50 quilômetros, em estrada de terra (veja mapa nesta página). Na reserva, os atrativos são variados: córregos, cachoeiras, sítios ecológicos, fauna e flora típicas da região, constituindo-se em um rico complexo para as ações do ecoturismo.
PRÉ-HISTÓRIA - As pesquisas mostram que a região é habitada há milhares de anos. Esses estudos no parque começaram por volta de 1983. Uma das grandes atrações do parque é justamente a visitação aos sítios arqueológicos. São dezenas de sítios arqueológicos, com escavações científicas da missão franco-brasileira, como o Ferraz Egreja (o mais antigo), Cipó, Fazendinha, Antiqueira e Arqueiros. Somente no sítio arqueológico Ferraz Egreja são mais de 13 mil peças coletadas e enumeradas. Neste mês, por exemplo, um grupo de pesquisadores da França, com convênio com a Universidade de São Paulo (USP), estiveram no parque para pesquisas arqueológicas.

Nesses sítios, há estruturas arqueológicas, como concentrações de cerâmicas, urnas funerárias feitas com argila, utensílios lascados e polidos, restos de fogueiras, entre outros. “O homem pré-histórico ocupou este espaço tão peculiar há 7 mil anos e mais intensamente entre 5 mil e 1 mil anos atrás. Decorou grande número de paredes de abrigos com desenhos geométricos e alguns animais e figuras humanas, marcando assim seu território de circulação e também seu território de habitação”, consta no livro “Pré-história do Mato Grosso”, organizado por Águeda Vilhena Vialou, professora e pesquisadora do Muséum National d’Historie Naturelle, em Paris (França).
PRÉ-HISTÓRIA - As pesquisas mostram que a região é habitada há milhares de anos. Esses estudos no parque começaram por volta de 1983. Uma das grandes atrações do parque é justamente a visitação aos sítios arqueológicos. São dezenas de sítios arqueológicos, com escavações científicas da missão franco-brasileira, como o Ferraz Egreja (o mais antigo), Cipó, Fazendinha, Antiqueira e Arqueiros. Somente no sítio arqueológico Ferraz Egreja são mais de 13 mil peças coletadas e enumeradas. Neste mês, por exemplo, um grupo de pesquisadores da França, com convênio com a Universidade de São Paulo (USP), estiveram no parque para pesquisas arqueológicas.

Nesses sítios, há estruturas arqueológicas, como concentrações de cerâmicas, urnas funerárias feitas com argila, utensílios lascados e polidos, restos de fogueiras, entre outros. “O homem pré-histórico ocupou este espaço tão peculiar há 7 mil anos e mais intensamente entre 5 mil e 1 mil anos atrás. Decorou grande número de paredes de abrigos com desenhos geométricos e alguns animais e figuras humanas, marcando assim seu território de circulação e também seu território de habitação”, consta no livro “Pré-história do Mato Grosso”, organizado por Águeda Vilhena Vialou, professora e pesquisadora do Muséum National d’Historie Naturelle, em Paris (França).